quarta-feira, dezembro 13, 2006

O Nosso Campeonato!




Temos sido ultimamente bombardeados com noticias que o Benfica está mal e que este ano o campeonato, já era!
Esses senhores entendidos do futebol, dizem-se eles, não devem estar a fazer muito bem as contas, pois ainda temos muito campeonato pela frente e temos nestes últimos anos assistido a sistemáticas reviravoltas e altos e baixos deste e aquele clube!
É verdade que está dificil para o Benfica se impor, mas também é verdade que o Benfica tem uma estrotura coesa e com excelentes jogadores, que já demostraram que sabem fazer muito e que nos momentos que é necessário sabem dar a volta por cima!
Mas já estamos habituados a este tipo de discurso jornalístico contra o Benfica, pois já se arrasta a longos anos o Bota a Baixo ao Benfica!
Os jornalismo em Portugal, não tenta em nada dignificar o bom nome do futebol português, não existe aquele apoio incondicional que se lhes pede!
Quando temos, no meu ver, um grande campeonato, onde temos três grandes clubes que lutam pelo campeonato e quatro ou cinco para ir as competições europeias, tirando esses três, o Jornalismo não vê isso como um honor, mas sim como a tragédia do futebol, que queriam então, que tivessem sempre um único clube que já era campeão!
Seria melhor terminar com o desporto rei em Portugal!
Um apelo aos jornalistas em Portugal, apoiem o futebol português, e as equipas Portuguêsas, pois um jornalista têm muita força!
Mostrem a Europa e ao mundo que temos um grande campeonato, coloquem medo aos grandes clubes europeus, vão ver que Benfica, Porto e Sporting, ainda serão eles tambem grandes clubes europeus!
Pois é isso que se passa nos outros países!
Quem é um Real Madrid, se não fossem os jornalistas, um B.Minich, sem os jornalistas, ou mesmo um Ajax, estas e outras equipas, que têm tanto nome, mas que na verdade e nos dias que correm não tem sucesso internacional, mas que para os jornalistas locais continuam a ser equipas a temer!

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Fim Da Liga dos campeões!


Ontem assistimos ao final da presença do Benfica na Liga dos Campeões, depois do Benfica perder contra o Manchester U. por 3 bolas a uma, depois de um sonho que foi muito alimentado pelo excelente golo de Nelson, o Benfica viu-se obrigado nos últimos 5min da primeira parte a defender essa vantagem com unhas e dentes, o balde de água fria, acaba por acontecer no cair do pano!
Na segunda parte o Benfica entra intranquilo e permite assim a equipa contrária de se colocar em vantagem, Benfica tem que se estender no campo e assim permite que a força do M.U. que explora-se o contra-ataque, fazendo assim o terceiro!
Foi um adeus que embora esperado pela imprensa que já tinha crucificado o Benfica muito antes do Jogo, nós, Benfiquistas tinhamos o sonho de seguir em frente! Fica contudo o factor que iremos disputar a Taça UEFA, esperamos que ainda venhamos a ter grandes alegrias!

domingo, dezembro 03, 2006

Uma fórmula mágica





O Benfica acordou de madrugada para um triunfo seguríssimo e incontestável. O tremendo melindre da situação pontual e classificativa do Benfica, valoriza ainda mais a sua capacidade de resposta no jogo de ontem e revigora a sua candidatura na luta pelo primeiro lugar. Era um jogo de tudo ou nada para os encarnados – na medida em que o alargar da desvantagem ameaçava ser fatal – e Fernando Santos arriscou, com uma ‘nuance’ inesperada na organização do ataque: colocou os seus dois homens mais velozes e versáteis junto aos centrais leoninos, deixando Nuno Gomes no apoio, na posição de camisola dez. Esta alteração ajudou a lançar a perturbação na defesa do Sporting, obrigando a ajustamentos que demoraram tempo precioso. Quando despertou era tarde demais. Tinha a casa roubada.

Isto para dizer que, aos 3’, já as águias faziam a festa (adiada por Ricardo, segundos antes). O mote para um triunfo a acreditar na conta do técnico encarnado. Nesta versão de ‘choque e pavor’, os leões não teriam apenas de considerar o prejuízo, porque como se veria logo a seguir, o primeiro problema a resolver era o défice na sua própria dinâmica de jogo. Paulo Bento decidiu recuperar Romagnoli para este importante desafio, acreditando porventura tratar-se da melhor forma de contornar o abaixamento de produção de Nani, mas o argentino voltou a não subsidiar a fluidez na organização atacante dos anfitriões.

A ela acresce o eclipse inusitado da capacidade goleadora de Liedson e a inocuidade de Bueno – um caso aparentemente crónico de falta de instinto, apesar das boas situações que se lhe deparam, mas que nunca consegue resolver com um mínimo de qualidade aceitável.

Em contraste, a simplicidade de processos do arqui-rival da Luz era desarmante. Segurança defensiva, rápidas saídas em contra-ataque e muita objectividade – esteve mais próximo o terceiro golo dos encarnados, na etapa inicial, do que a redução da diferença no marcador. Miccoli – o temível bombardeiro que o Benfica conseguiu recuperar a tempo para este crucial desafio – e Nuno Gomes protagonizaram as melhores ocasiões para ampliar a marca.

Mística de Simão


Falhada a aposta inicial, Paulo Bento tentou emendar na segunda parte… Mas a desvantagem pesava mais do que a vontade. Yannick Djaló trouxe, é verdade, um pouco mais de vivacidade ao Sporting, Martins poderia trazer maior precisão no passe e meia-distância. Passou-se porém, que o Benfica geriu com mestria esta vantagem, foi inteligente na ocupação dos espaços e os dois golos de avanço tranquilizavam, davam alento e concentração extras.

Simão Sabrosa surpreendeu desde o início pela forma como conseguiu incomodar os centrais encarnados, inclusivamente no jogo aéreo (!) e foi, conjuntamente com Ricardo Rocha (uma das suas melhores exibições de sempre com a camisola do Benfica), a chave do sucesso. Pelas razões aduzidas, pelo golo, e também pela importância na cristalização do resultado na fase de maior assédio ofensivo dos leões, leva deste estádio a sua melhor recordação. Na verdade, tratando-se do terceiro jogo consecutivo a marcar nos dérbis – começa a justificar o estatuto “mítico” que Liedson também reclama(va) neste embate muito especial.

O fim


Na última meia-hora, o treinador leonino tentou quase tudo para reverter a situação. Fez subir Tello, jogando com três centrais e sacrificando mais João Moutinho, substituiu Bueno por Alecsandro, chegou a jogar com uma linha de quatro avançados… Nenhuma destas alterações surtiu o golo também por mérito do guarda-redes Quim (uma das figuras da noite). Foi, em suma, um jogo em que nada correu bem aos homens da casa. A dez minutos do fim, Polga (numa noite infeliz) deu uma joelhada em Nuno Gomes e atirou a toalha ao chão.

SPORTING 0 - BENFICA 2


estádio José Alvalade
relvado irregular
44 042 mil espectadores
Jorge Sousa [AF Porto]
José Ramalho + Amândio Ribeiro
4º árbitro: Hélio Santos